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Quando o corpo grita o que a boca cala

  • Foto do escritor: Andrea Costa
    Andrea Costa
  • 6 de ago.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 7 de ago.

"Primeiro foi o aperto no peito. Depois, as mãos a suar, a cabeça às voltas, e a sensação de que algo terrível estava prestes a acontecer. Fui ao hospital, fiz uma data de exames, e eles estavam todos normais. "Está tudo bem" disseram os médicos. Mas eu sabia que não estava” ...




Muitas pessoas chegam à consulta depois de meses, ou mesmo até anos, a sentir sintomas físicos sem uma causa médica identificável.

Dores no peito, náuseas, formigueiros, falta de ar, tensão muscular, insónias. O corpo fala. Grita. Porque não está a ser ouvido de outra forma.

 

A ansiedade, quando ignorada ou acumulada, encontra saída através do corpo. É o sistema nervoso a avisar que algo está em desequilíbrio. E isso não significa fraqueza, exagero ou “coisas da tua cabeça”. Significa apenas que és humano, e que precisas de cuidar de ti com mais amor e acolhimento, e menos julgamento.


Quando não nos damos permissão para sentir, o corpo acaba por sentir por nós.A ansiedade não é tua inimiga, é sim um alarme. Não precisa de ser combatida, mas compreendida. O que é que tens ignorado em ti?


Se te identificas com isto, não estás sozinha/o. Há caminhos para que possas compreender a ansiedade e acalmar os sintomas físicos.


Pedir ajuda não é sinal de fraqueza. É um ato de coragem.


Talvez o que o teu corpo mais precise agora seja permissão para sentir, respirar e ser ouvido com gentileza.

 
 
 

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